
Eu nada entendo da questão social.
Eu faço parte dela, simplesmente...
Eu sei apenas do meu próprio mal.
Que não é bem o mal de toda gente.
Nem é deste Planeta... Por sinal
Que o mundo se lhe mostra indiferente!
E o meu Anjo da Guarda, ele somente,
É quem lê os meus versos afinal...
E enquanto o mundo em torno se esbarronda,
Vivo regendo estranhas contradanças
No meu vago País de Trebionza...
Entre os loucos, os Mortos e as Crianças,
É lá que eu canto, numa eterna ronda,
Nossos comuns desejos e esperanças! ...
(Mário Quintana)
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